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sexta-feira, 30 de abril de 2010
Só 5% da publicidade interativa passa pelas agências
Gostaria de aproveitar este espaço da AMI - Associação de Mídia Interativa e dividir com vocês meu contentamento pelo balanço do Interativa 2002, evento promovido pela entidade no início deste mês. O principal objetivo era avaliarmos, discutirmos e projetarmos os negócios da internet no Brasil. Além da excelente cobertura jornalística da revista About (publicada na edição 692), queria contribuir, acrescentando minha opinião sobre aqueles dois dias de seminário.
Em primeiro lugar, identifiquei que efetivas e profundas mudanças já aconteceram nesses últimos anos, mas também pude perceber o quão longe estamos em finalizar este processo da digitalização.
O que está ocorrendo é que a tecnologia vem ganhando força e agora está invadindo definitivamente não apenas computadores, mas celulares, agendas, televisores etc. O número de usuários da internet não pára de crescer e já chegou a 580 milhões no mundo, sendo que, no Brasil, somos 23 milhões, de acordo com o instituto Datafolha. Fica evidente que, em pouco tempo, consolidamos ações antes nunca imaginadas; enviar e receber e-mails, realizar web-banking, planejar e veicular propaganda, fazer compras on-line, baixar arquivos MP3, enfim, várias atividades já fazem parte do nosso dia-a-dia. Mas isso ainda é pouco se observarmos as fantásticas possibilidades que teremos pela frente.
Também como meio de comunicação a internet está surpreendendo, principalmente entre os céticos, que não querem admitir a existência de um novo modelo publicitário, que reúne as vantagens da propaganda aliada aos benefícios do marketing direto. Dos painéis que abordaram essas questões, uma conclusão pode ser tirada: muitas empresas já estão no chamado azul e, mais do que isso, deixando definitivamente seus concorrentes para trás. Amex, Gol (companhia aérea), Ponto Frio, Saraiva, Som Livre etc. são alguns exemplos.
Fonte: Portal da Propaganda - Antonio Rosa Neto
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