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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Orkut, Buzz, Wave e agora o Google+. Será que o gigante das buscas tem chances no mundo das redes sociais?

Depois dos fracassos históricos do Buzz e do Wave, o Google perdeu o terreno do Orkut para o Facebook. Para reverter essa história, lançou no último mês o Google+.

"Gigante pela própria natureza", o Google nem sempre acerta quando o assunto é lançar uma rede social. Mas para essa nova empreitada, o pessoal do Mountain View mergulhou em uma aula de antropologia cultural e psicologia do relacionamento gerando uma plataforma sofisticada que poderá ser sucesso em outros países.

É provável que o brasileiro não se acostume com o conceito usado na construção de suas redes de relacionamentos virtuais, pois o costume nacional é a angariação do maior número de pessoas, mesmo que não haja interação. Faz parte da etiqueta brasileira a disputa pelo maior número de seguidores, fãs e amigos.

O Google+ propõe algo diferente. A própria justificativa no site da rede é intelectualizada e foge do padrão de outras redes sociais. É visível a ideia de criar um ambiente onde as relações humanas do mundo offline sejam reproduzidas com particular similaridade no mundo virtual. O Google precisa ter sucesso com uma plataforma que forneça – como o Facebook – um mapa com diversos padrões de comportamento e relações interpessoais para avançar o seu sistema de publicidade, tornando-o mais assertivo e segmentado.

Por mais sofisticado que seja o discurso de lançamento da rede, a empresa repetiu um comportamento já vistos nos lançamentos do Wave, do Buzz, do Latitude e de outras ferramentas.

O imediatismo move a internet. Hoje, a plataforma é restrita a convites, somente no próximo dia 31 de julho todos terão acesso. A questão que surge é: como uma empresa do tamanho do Google não consegue lançar uma plataforma para utilização imediata? No lançamento do Wave, a empresa optou por deixar a rede de forma restrita por um longo tempo. Atitude que não deu muito resultado. Quando todos puderam acessá-la, já não havia mais interesse, além de não conseguirem entender o seu funcionamento.

Em redes sociais, a plataforma é de quem usa e não de quem a criou. Sites especializados trazem queixas de usuários que tiveram seus perfis apagados por utilizarem pseudônimos. O Google responde que se trata de uma exigência, pois a ideia de perfil está atrelada ao conceito de página pública, facilitando pessoas a se conectarem e encontrarem uns aos outros como no mundo real.

Olhando para o passado das mídias sociais, sabemos o quanto custa para as empresas uma atitude que pareça "intransigente". O que ainda não entenderam é que os usuários são os reais modeladores de uma rede social, basta ver a banalização do "curtir" e a busca desenfreada por seguidores nas plataformas rivais.
Mas tudo isso não quer dizer nada, se o Google liberar os desenvolvedores de todo o mundo para criarem aplicativos compatíveis com a plataforma. O Google+ provavelmente alcançará o sucesso quando for uma plataforma aberta, pois são as temáticas específicas de cada aplicativo, que ajudam o seu rival, Facebook, na dinâmica com os usuários, das quais refletem o momento de cada grupo ou até mesmo o momento de um país. Hoje, o Facebook não tem mais domínio da sua membrana temática. Ele é o que os usuários desejam nele acrescentar e representar.

Tecnologicamente, a plataforma é composta de atrativos similares aos de suas concorrentes, mas para segurar os usuários entretidos, terão que acompanhar a dinâmica da rede construída pelos usuários. Por isso, especula-se que em breve, o Google+ contará com um sistema de jogos.

Devagar, com visual mal acabado e apresentando um baixo volume de conteúdo divulgado, a nova plataforma do Google lembra uma balada que abriu sem terminar as obras para tentar marcar terreno. Talvez em breve, as pessoas vão se divertir e deixarão de dançar em seus quadrados para se acabarem em círculos.

Marcus Yabe - é especialista em mídias sociais e coordenador de inteligência da MITI Inteligência, empresa de soluções em inteligência de mercado

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O DESAFIO EMPREENDEDOR


“Em toda empresa há um segredo, e talvez nesta empresa o segredo possa ser você!”
“Jefferson Guerra”
O DESAFIO EMPREENDEDOR


Dia 5 de maio de 2011 as 19:00 horas no auditório da UCSAL Campus da Lapa, os Publicitários de Elite convida Tércio Calmon do SEBRAE/BA para falar sobre empreendedorismo. O objetivo é abrir os horizontes dos acadêmicos que com criatividade, força de vontade e ferramentas certas, é possível promover empregos e criar grandes negócios.

Atualmente, o mercado está valorizando profissionais com iniciativa, capacidade criadora, presteza e agilidade em solucionar problemas e relacionar-se com o público. Grandes empreendedores são destacados pela habilidade na comunicação, seja pela capacidade de transmitir suas idéias com clareza e objetividade, ou por motivar e energizar sua equipe, propiciando sempre a abertura do diálogo entre os colaboradores. Isso porque a comunicação é um fator estratégico para o empreendedorismo.
Aquele indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução; principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços; gerando um novo método com o seu próprio conhecimento. É o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano. Também é utilizado – no cenário econômico – para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.

Inscrições no local com a Prof. Maria do Socorro Sousa (Diretora do Instituto de Letras da UCSAL).
Valor: R$: 5,00
Certificado ao final da palestra.



Tércio Calmon
Formado em Administração de Empresas pela Cairu, MBA em Gestão de Negócios pela Faculdade Ruy Barbosa, Consultor Credenciado ao Sebrae/BA nas seguintes áreas: Recursos Humanos, Empreendedorismo, Marketing e Vendas. Sócio da Austral Consultoria Ltda. Professor Universitário das disciplinas: Gestão Estratégica de Negócios e Jogos Empresariais na FAC. Consultor dos Projetos do Sebrae: Petróleo, Gás e Energia, Desafio Sebrae e Copa 2014.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

MARKETING DE RELACIONAMENTO

Os você reconhece o que é Marketing?
Você pratica Marketing?
E o que é Marketing de Relacionamento?

Em geral as pessoas associam Marketing à propaganda. Marketing é muito mais que isso. Se formos à origem da palavra vamos encontrar no latim - Mercari - que significa o ato de transacionar, comercializar, trocar.

Diversas definições são expressas para conceituar a grandiosidade do Marketing:

Para o guru Philip Kotler "Marketing é a arte de descobrir oportunidades, desenvolve-las e lucrar com elas". Segundo ele mesmo afirma, Marketing só faz sentido se for com lucro.

Neste momento, no entanto, vamos utilizar a definição de Al Ries, outro especialista que conceitua: "Marketing é criar MARCA na mente do cliente".

Todos os momentos em que um cliente ou prospect estiver em contato com nossa organização, serão momentos privilegiados de praticar marketing no sentido de "construir uma marca em sua mente". Uma coisa é certa: tudo que fazemos, de bom ou de ruim é percebido pelo cliente.

Quantos de nossos funcionários entendem verdadeiramente este significado e se empenham de forma contumaz em práticas diárias no sentido de construir marcas positivas na mente do cliente? Qual é o nível de "intimidade" que temos com nosso Cliente? Sim porque também podemos estar construindo marcas negativas.

Marketing de Relacionamento é: "um conjunto de ações, de responsabilidade dos profissionais que atendem, direta ou indiretamente os CLIENTES, de forma criativa e rentável, capaz de AGREGAR VALOR aos CLIENTES EXTERNOS" e resultados para a Organização.

Nossa preocupação deve ser permanente no sentido de:

Þ Reconhecer que todos nós somos responsáveis pelos Clientes;

Þ As relações Cliente e Fornecedor estão mudando;

Þ Nós estamos mudando;

Þ O processo de atender Clientes e gerar resultados está mudando;

Þ Nós atendemos diretamente o Cliente, ou atendemos a alguém que atende o Cliente.

Þ Todos nós somos responsáveis em criar marcas positivas na mente dos clientes e o Marketing de Relacionamento é esse instrumento.

Segundo Theodore Levitt especialista em Marketing "Uma estratégia que não fale explicitamente sobre os clientes e o ambiente competitivo, certamente não conseguirá gerar e manter um nível adequado de conhecimento da concorrência e do cliente na empresa, principalmente quanto aos detalhes importantes, onde o verdadeiro trabalho é realizado".

terça-feira, 12 de abril de 2011

MARKETING DE PESSOAL


“Não me preocupo tanto com o que sou na opinião dos outros,
quanto o que sou na minha própria opinião;
gostaria de ser rico de mim mesmo e não por empréstimo.”
(Michel de Montaigne)

Há tempos que os conceitos de marketing vêm sendo aplicados na gestão de imagem e planejamento de carreira das pessoas. Aliás, acredito que esta é uma das tendências irreversíveis dentro da nova dinâmica vigente na sociedade moderna. É comum ouvirmos a expressão: “Somos todos vendedores”. E para triunfar no jogo do universo corporativo é necessário antes de tudo vender a nós mesmos.

A proposta deste ensaio é levar você a compreender que uma marca não nasce, mas sim é construída. E que uma marca pessoal é conseqüência de um processo de diferenciação.

O que é Marketing Pessoal?

Marketing pode ser definido como um conjunto de estratégias e ações visando promover o lançamento, desenvolvimento e sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor. Transitando este conceito para o Marketing Pessoal, podemos ressaltar que seu objetivo é aumentar a aceitação e fortalecer a imagem de uma pessoa pelo público em geral ou por determinado segmento deste público.

O Marketing Pessoal significa projetar uma imagem de marca em relação a você mesmo, tomando a si próprio como se fora um produto ou serviço.

Quer fazer um teste rápido sobre o estágio atual de sua imagem de marca? Pergunte-se: “O que as pessoas pensam de mim quando se fala em meu nome?”. Será que você é reconhecido, notado em meio à multidão? Que tipo de sentimento é aflorado nas pessoas ao ouvirem falar de seu nome ou ao encontrarem você em um ambiente qualquer?

O especialista em marcas Jaime Troiano pontua: “Uma marca é a criação de um conjunto organizado de percepções (plano cognitivo) e sentimentos (plano emocional) que faz com que um determinado produto ou serviço seja mais do que apenas diferente de seus competidores. Seja único e indispensável”.

Queremos auxiliá-lo a criar a marca “Você S/A”. Transformar o self atual (como você é) no self ideal (como você deseja ser). Assim, o tutorial a seguir não tem a pretensão de ser uma cartilha régia, mas um guia em sua trajetória na elaboração de sua marca pessoal.

Primeiro Passo: a Embalagem

O publicitário Chuck Lieppe dizia: “Aparentar ter competência é tão importante quanto a própria competência”.

De fato, o aspecto externo é o primeiro que observamos. Comprando frutas, selecionamos aquelas que nos parecem mais belas e viçosas. Num evento social, disparamos olhares àqueles com trajes e cortes de cabelo atraentes. Ao planejar uma viagem, escolhemos como destino uma localidade cuja paisagem nos faça brilhar os olhos, seja ela bucólica, dotada de rios ou dunas ou florestas; seja ela ‘urbanóide’, repleta de luzes, cores e sons tecnologicamente pulsantes.

A embalagem é o princípio de tudo. E você nunca terá uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão. Para tanto, você deverá contemplar os seguintes aspectos:

a) Aparência: banho tomado, cabelo cortado, unhas aparadas, dentes escovados. Parece óbvio demais, mas há quem negligencie isso. Estes eventos, por mais elementares que sejam, representam o ponto de partida da construção de sua imagem.

b) Trajes: para cada ambiente, uma vestimenta apropriada. Da mesma forma como você não irá à praia calçando sapatos sociais, um bom terno ou tailler é a melhor recomendação para o dia-a-dia no trabalho. Combinar cores e tecidos é menos complicado do que possa parecer. Além disso, você deve priorizar o conforto e a praticidade. Roupas adequadas podem compensar uma baixa estatura, disfarçar um excesso de peso. E muito cuidado com o casual day, aquelas sextas-feiras insanas nas quais muita gente se revela de forma comprometedora.

c) Acessórios: anéis, correntes, brincos, pulseiras, enfim, acessórios diversos, são permitidos desde que utilizados de forma regrada. É importante também acompanhar o bom senso da moda. Abotoaduras para os rapazes, apenas em ocasiões especiais, o mesmo se aplicando para as mulheres em relação a jóias. E muita atenção com cosméticos. Há quem use perfume de maneira a ter sua presença reconhecida num ambiente pelo rastro de aromas (ou odores...) que deixa no ar.

d) Etiqueta: edificar uma marca demanda estudo. Por isso, atente para a necessidade de adquirir um bom livro com regras de etiqueta social. Afinal, haverá ocasião na qual você será apresentado a tantos talheres e copos que suas mãos e boca ficarão em dúvida sobre por onde começar. Há profissionais de grande competência no mercado capazes de lhe ensinar as normas da boa etiqueta que, a propósito, não se aplicam exclusivamente às refeições, é claro. Enquanto conferencista, por exemplo, é importante que você saiba como compor a mesa de um cerimonial e como homenagear aos presentes, com base na hierarquia.

e) Postura: cabeça inclinada, ombros arqueados, tronco curvado... Onde você pensa que vai assim? Qual percepção pretende conferir àqueles que o encontram? Seria você alguém derrotado e infeliz? Uma postura elegante ao assentar-se e ao caminhar demonstra altivez, autoconfiança e independência, além de contribuir com sua própria saúde.

f) Vocabulário: a menos que suas pretensões restrinjam-se à exposição na mídia como modelo fotográfico, o que convenhamos é acessível a poucos, você invariavelmente terá que abrir a boca para sedimentar sua imagem. Neste momento, pronunciar “menas", “poblema” e seus derivados, será suficiente para destruir toda a credibilidade que foi sendo erguida nos passos anteriores. Nunca é tarde para se aprender nosso idioma. Basta estudar um pouco e ler muito – jornais, revistas, livros, gibis e bulas de remédio. Desta forma, você ampliará seu vocabulário, ganhando maior versatilidade para falar em público. É importante também salientar que igual preocupação deve-se ter com a escrita. Redigir um bilhete grafando “essessão" ou “quizer”, entre outras pérolas, deveria ser salvo-conduto para uma demissão por justa causa na empresa ou a precipitação de um divórcio no lar.

g) Saúde: embora esteja sendo considerada ao final, é o aspecto mais fundamental a ser observado. E isso tanto em termos de marketing pessoal quanto de qualidade de vida. Demonstrar estar saudável, mais do que apenas parecer bem, constitui-se na chave-de-ouro que sela o primeiro passo do processo de construção de uma marca pessoal. E uma vida saudável implica em sono reparador, alimentação balanceada e prática regular de esportes, entre outros aspectos.

Segundo Passo: o Conteúdo

Muito bem. Você seguiu à risca o tutorial de fabricação de uma embalagem bonita, vistosa e atraente. E embora o design seja determinante, se o que estiver por dentro não respaldar a expectativa criada, você seguramente deixará de se estabelecer. Pior, poderá ser tido como impostor, a ponto de perder por completo a reputação pela qual tanto lutou. E você sabe que credibilidade é algo que leva anos para se edificar e que se perde em instantes...

É claro que o caráter é mais importante que a reputação, pois o primeiro simboliza o que você realmente é, enquanto o segundo remete àquilo que os outros pensam a seu respeito. Esta é uma verdade incontestável, muito bem expressa pela frase de Montaigne que prefacia este artigo. Mas estamos trabalhando para arquitetar uma imagem capaz de ser admirada pelos demais. E melhor será que isso ocorra espontaneamente, como conseqüência da pessoa que você demonstra ser com naturalidade.

Trabalhar o conteúdo significa cuidar dos seguintes pontos:

a) Formação: se você já tem um curso superior, faça uma especialização ou uma pós-graduação. Por outro lado, se você ainda não cursou uma faculdade, matricule-se com urgência em uma. Pouco importa o nome da instituição, sua tradição e toda a retórica que a cerca. Esteja certo de que é você quem tornará seu curso uma experiência indescritível ou um exemplo de mediocridade. Assista às aulas, empenhe-se na realização dos trabalhos em grupo e individuais, questione seus professores. E se os estudos foram interrompidos ainda no ensino fundamental, evite lamentar-se. Trabalhe para recuperar o tempo perdido. Faça um supletivo, estude nos momentos mais singulares, tais como dentro de um ônibus ou metrô, e quando estiver numa fila de banco. Lembre-se de que sua formação será dada menos pelo pedaço de papel emoldurado que você pendurar na parede, e mais pelos livros que você ler, as pessoas que conhecer e os debates dos quais participar.

b) Currículo: aprenda a redigir um currículo personalizado. Nada de números de documentos diversos e relação de palestras infrutíferas das quais você participou só para conquistar um certificado. Seu currículo deve ser objetivo, capaz de ilustrar em no máximo duas páginas o profissional que você é. Disponibilize um telefone e e-mail para contato. Evidencie com letras destacadas seu objetivo profissional. Você precisa declarar ao mundo o que sabe e quer fazer. Apresente sua formação mais recente, ou seja, nada de relacionar onde fez o curso primário e cursos extracurriculares dispensáveis. Fale de sua trajetória profissional, as empresas por onde passou, mencionando o porte de cada uma delas. Comente suas realizações procurando, sempre que possível, quantificá-las. Finalize informando sobre suas aptidões com idiomas e os hobbies que aprecia – um pouco de intimidade e humanismo também merece ser apresentado. E, por derradeiro, mantenha seu currículo sempre atualizado. Não é porque você encontra-se estável numa organização que a história de sua vida profissional deva ser estagnada. Ela está sendo escrita e é preciso que se registre isso para uma possível recolocação no futuro. Desconfie de sua memória.

c) Atitude: aqui estamos falando de competências como: iniciativa, comprometimento, ousadia, persistência, criatividade, planejamento, persuasão, liderança, autoconfiança. Todos as temos, mais ou menos desenvolvidas. O segredo está em se fazer um trabalho de auto-reflexão. Reforçar as atitudes que estão sendo praticadas e identificar aquelas que precisam de um upgrade.

d) Autenticidade e transparência: a melhor maneira de você conquistar a simpatia, confiança e admiração das pessoas é sendo exatamente quem você é. De nada adianta projetar uma estampa fantasiosa, máscara que cai diante da primeira adversidade. Pratique a naturalidade e abuse da transparência, porém sempre atento aos bastidores escusos nos corredores das organizações.

e) Resiliência: falamos da capacidade de superar adversidades. A postura resiliente deve ser incorporada ao seu estilo de vida e ao seu semblante. Dar aos problemas a dimensão que efetivamente devem ter. Ser flexível nos acordos, tolerante nas decisões, paciente com as respostas.

f) Ética: mais do que fazer a coisa certa, significa agir com congruência. Praticar o que se fala, dizer aquilo em que se acredita.

g) Positividade: símbolo de um estado de espírito elevado, cultivar um pensamento positivo é uma prática que se reflete no sorriso franco, no abraço acolhedor e no bom humor contagiante. É um jeito de viver que atrai quem nos cerca, gerando uma energia sem precedentes.

Terceiro Passo: a Visibilidade

Não adianta fazer a melhor coisa do mundo se ninguém tomar conhecimento. É preciso comunicar e repercutir. Para construir uma marca, você precisa ser visto.

a) Logomarca: assim como os produtos são nomeados e apresentam uma marca que os identifica, desenvolva um símbolo ou sinal gráfico capaz de remeter mnemonicamente a você. Pode-se partir de uma grande expertise sua ou até de seu apelido.

b) Cartão de visita: pouco importa se você está trabalhando ou disponível no mercado. Você precisa ter um cartão de visitas. E, além de tê-lo, portá-lo, porque muitos esquecem seus cartões na gaveta do escritório, no porta-luvas do carro ou no bolso de outro blazer. Você pode ter um cartão corporativo e outro pessoal, por exemplo, esquivando-se do risco de perder a própria identidade, sendo chamado por “Fulano da empresa tal”. Mas a regra mais importante neste quesito é sobre como utilizar o cartão de visitas. Ofereça-o a seu interlocutor olhando-o nos olhos e peça o cartão dele. Leia o conteúdo do cartão, chame-o pelo nome para conferir maior proximidade ao diálogo e auxiliar você na memorização. Nunca dobre a ponta do cartão recebido. Concluído o diálogo, faça anotações discretas no cartão recebido que o ajudem a lembrar-se da pessoa posteriormente. E envie-lhe um e-mail no dia seguinte externando seu prazer em tê-la conhecido. Mas, por favor, evite tornar mecânico este processo, colocando prazer e sentimento nesta singela ação de troca de cartões.

c) Website: para ser visto – e achado – em tempos modernos, impossível dar as costas para a internet. Por isso, é imprescindível manter um site pessoal. Pode ser um blog, também, mas o site transmite um conceito de maior perenidade, pois os blogs têm como característica original o fato de serem formatados para funcionar como um diário eletrônico. Registre um domínio www com o seu nome. O investimento é ridículo. Basta pagar a anuidade da Fapesp, pouco superior a dez dólares. Depois, vá elaborando seu site aos poucos, incrementando seu conteúdo. Insira seu currículo, suas experiências profissionais, artigos que tenha escrito, links para outros portais. Enfim, faça de seu site um ambiente que possa tornar-se um ponto de encontro, ou até uma comunidade.

d) E-mail: procure ter uma única conta de e-mail. Com sinceridade, parece-me incompreensível como algumas pessoas criam e-mails em todos os provedores gratuitos como se aquilo fosse sinônimo de status. O gerenciamento de muitas contas torna-se difícil e inócuo. E, o pior, você dificulta a memorização de seu endereço pelos outros. Assim, bastam duas contas, no máximo: uma de caráter pessoal e outra corporativa. E aproveite para programar seu correio eletrônico para inserir uma assinatura nas mensagens que enviar. Nada mais desagradável do que receber um e-mail dentre as dezenas de mensagens que circulam diariamente, a maioria delas meros spams, sem conseguir identificar o destinatário.

e) Artigos: se você tem facilidade em escrever promova este talento. Desenvolva artigos versando sobre temas de seu conhecimento e relacionados à sua profissão. E publique-os. Primeiro, na internet – são inúmeros os portais que receberão com prazer sua contribuição. Mais adiante, você poderá buscar a mídia impressa – jornais e revistas – como veículos de divulgação de suas idéias. Procure escrever artigos curtos, que facilitem a leitura, e tenha muito cuidado com o idioma. Coesão e coerência textuais, ortografia e acentuação corretas, é o mínimo que os editores irão lhe solicitar – e seus leitores também.

f) Eventos: a regra agora é circular para ser visto. Participe de eventos os mais diversos. Coquetéis de lançamento de livros, palestras e seminários, vernissages. E leve consigo seu cartão de visitas.

Quarto Passo: a Ênfase

Uma marca, para ser lembrada, precisa ser repetida. Por isso, você deve reunir um nome curto, associado a uma logomarca e facilitar sua percepção para as pessoas.

A rigor, inexiste nome difícil, mas nome pouco pronunciado. De qualquer forma, se você está no estágio inicial de construção de sua marca, considere até mesmo a possibilidade de atuar com um pseudônimo. E priorize nomes formados por apenas duas palavras. Assim, “José Maria da Silva” deverá optar por ser chamado de “José Maria” ou “José da Silva”. Isso facilita a memorização e a identidade visual. E tome cuidado com homônimos!

Quinto Passo: a Divulgação

Hora de colocar o bloco na rua! Você deve virar notícia – evidentemente não das páginas policiais. Neste momento, a publicação de artigos e participação em eventos, conforme relatados no estágio da visibilidade, são instrumentos certeiros.

Este também é o momento de você reforçar sua comunicação. Pessoas marcantes são, por natureza, bons contadores de estórias. Não estamos falando de estórias da carochinha, mas de vivências, experiências, aprendizados.

Face ao exposto, considere com seriedade investir em um curso de expressão verbal e corporal. Estudos indicam que falar em público oferece mais medo às pessoas do que a própria morte...

Por fim, coloque a palavra networking em seu vocabulário e em sua agenda. Aumente sua rede de relacionamentos para além dos limites de seu bairro e de seus domínios na empresa. Há pessoas interessantes esperando por conhecer você seja numa fila de cinema ou numa mesa de bar.

Sexto Passo: a Diferenciação

Seguindo todos os passos anteriores você ainda correrá um risco: o de ser notado como somente mais um player, mais uma marca dentre tantas disponíveis no mercado. Por isso, você precisa se diferenciar. Praticar o que a teoria econômica chama de concorrência monopolística. Desenvolver um estilo próprio, fazer as coisas de forma diferente e, assim, tornar-se único, exclusivo, admirado e presente no coração e na mente das pessoas.

À luz deste conceito, observe como estamos o tempo todo exercendo a concorrência monopolística em nossas vidas. A começar pela vitória do espermatozóide tenaz que, dotado de agilidade, velocidade e preparo, no ato da fecundação, supera todos os demais concorrentes. Ao conquistar o par romântico, também nos fizemos notar em meio aos demais pretendentes. A oportunidade de emprego foi igualmente sancionada com êxito dentre outros postulantes ao cargo.

“Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...”.

O Pequeno Príncipe, de Exupéry, conhecia muito de concorrência monopolística quando cunhou a famosa expressão “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Por isso, abrir a porta do carro para a garota adentrá-lo torna o cavalheiro admirado. Por isso, o vendedor que procura descobrir a necessidade de seu cliente para depois lhe apresentar uma solução é preferível ao mero tirador de pedidos. Por isso, a empresa que identifica o desejo mais subliminar de seus consumidores pode dar-se ao luxo de vender o que produz ao invés de produzir o que se vende.

Mas, no jogo da diferenciação, que fique claro uma coisa. Não é a diferenciação tecnológica (baseada nas inovações), a qualitativa (sediada na adequação) ou a mercadológica (ancorada na força e glamour das marcas) que conferem perenidade às relações. O mundo está comoditizado. A comunicação está massificada. A única diferenciação sustentável ao longo do tempo é aquela baseada em pessoas. No brilho do olhar, na maciez da voz e no calor do toque, aspectos que máquina ou virtualidade alguma será capaz de reproduzir ou substituir.

(Artigo publicado originalmente na Revista Vencer! Como matéria de capa na edição de outubro de 2005).

Tom Coelho!, com formação em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP, especialização em Marketing pela MMS/SP e em Qualidade de Vida no Trabalho pela FIA-FEA/USP, é empresário, consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting e Diretor Estadual do NJE/Ciesp. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

AÇÃO DE NOTORIEDADE - PROJETO EXPERIMENTAL 2011.1


Publicitários de Elite 
(Luisinho, Alana, Manuela e Laerte)




 Ação G5 - BATON






Ação G4 -  ENERGY GROUP






Ação G6 - BRASFRUT

terça-feira, 29 de março de 2011


O G5 preparou para o dia 30 na Ação de Notoriedade um jingles que pretende animar o publico com um hits bem descolado. Uma parodia com a música “Minha mulher não deixa, não.”, lançaram o “É bom, é marrom, é Baton”, composição de Lais Sant’ana e Tiago Ribeiro, interpretada por Robson e Verena. Se liga no resultado dessa mistura:



Clique aqui para fazer o download.

AÇÃO DE NOTORIEDADE DIA 30/04 NA UCSAL


“Pra quem não sabe, ação de notoriedade consiste em revelar nosso cliente para universidade, alunos, ex-alunos, amigos, pessoas da área que acompanham nosso trabalho e simpatizantes.

Esta ação virou febre é a porta de entrada da execução de nosso trabalho, ninguém é obrigado a fazer, mas todo mundo faz. Faz porque é a melhor parte do nosso trabalho, tem interação, diversão, degustação, brincadeiras e muitos brindes.

Lembrando que o resultado da promoção do facebook será lá, quem não participou ainda está em tempo, não perca esse super evento.

Descubra nosso cliente, queremos te dar muita energia dia 30/03 às 19 horas, na UCSAL- Campus Lapa! Vamos?!” (G4)



sexta-feira, 25 de março de 2011

G5


Vamos apresentar as mini agências simultâneas do projeto experimental, e a bola da vez é o G5 que tem como seu cliente BATON GAROTO. Um desafio gostoso que vai dá o que falar!
Mas antes de qualquer coisa vamos apresentar os guerreiros publicitários em formação que compõem o G5:

“É, não é só o Bradesco que é completo! O G5 está chegando, cheio de talento e força de vontade!” (G5)
Pra começo de tudo o G5 finalizou as pesquisas com aplicação de 400 questionários em diversos bairros de Salvador. Mas como eles querem conhecer mais sobre os consumidores de chocolate, então reuniram diversas crianças numa das salas da Ucsal para um Grupo Focal Baton mega saboroso.

Como foi?
Para coletar as informações necessárias, foram usadas perguntas, brincadeiras e exercícios como um jogo da memória e o famoso teste cego. Toda a turminha adorou! Olha só.

 Grupos 1 e 2 reunidos.
 Todos atentos às instruções iniciais.
 Sugestões e opiniões eram sempre bem-vindas.
 Que imagens mais fixam nas mentes dos pequenos?
 Todos interessados e organizados. Estão de parabéns!
 Qual formato mais atrai a fofa Mari?
E Ingrid, qual será que escolheu?

Baton. 100% de aprovação pela criançada.


Resultados.
Entre outras coisas, o Grupo Focal revelou:
- 100% de aprovação do chocolate Baton por todas as idades.
- Preferência dos pequenos pelo Baton 76g.
- Relevância do fator novidade para o grupo, atraindo mais do que o sabor ou tamanho.
- Incrível fixação da marca na mente dos pequenos.
- Imagens relacionadas a celebridades, animais e ao universo lúdico, como palhaços, atraem a atenção deste público.
- Os estilos musicais rock, pop e hip hop são predominantes entre os grupos, mais que os infantis.

As conclusões são colocadas no relatório de pesquisa no qual são utilizadas para o Planejamento de Comunicação e campanha anual produzidos.


Amanhã tem mais!

(Fonte: Blog UcsalG5)

O que é o Projeto Experimental?

sexta-feira, 18 de março de 2011

PROJETO EXPERIMENTAL EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA


De acordo com a Resolução nº 02/84 do MEC, o projeto experimental é
considerado uma atividade obrigatória para todo e qualquer curso de Comunicação Social.
O Projeto Experimental de Publicidade e Propaganda da UCSal se constitui em
um trabalho acadêmico de conclusão de curso, de caráter prático-experimental,
realizado no 8º período. São aplicados os conhecimentos e as habilidades
adquiridas no transcorrer do curso, tendo como objetivo permitir a inserção inicial
dos alunos no mercado de trabalho, sob a orientação de seu corpo docente.
O Projeto Experimental é realizado junto a um cliente real. As equipes constroem uma “agência de propaganda”, cabendo aos grupos a distribuição interna das funções de atendimento/ planejamento, criação e mídia, devendo desenvolver sua logomarca.
O blog Publicitários de Elite a partir de segunda feira (21 de março) vai acompanhar de perto toda a trajetória dos grupos formados no Projeto, mostrando através de textos, fotos e vídeos toda construção das campanhas publicitárias de cada cliente.
Boa sorte à todas os grupos!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

POTENCIALIZE ESTA FERRAMENTA!


Uma das finalidades de Promoção de Vendas é atrair os consumidores que estão dispostos a conhecer e experimentar outros produtos e serviços. O maior foco da promoção de vendas não é o consumidor que frequentemente adquire determinado produto ou serviço, mas sim aquele consumidor que está disposto a conhecer outros produtos e serviços que estão sendo oferecidos.

É importante compreender que o consumidor sempre irá dar preferência a uma marca forte (mesmo não sendo fiel a ela), a uma marca fraca ou pouco forte que precisa de constantes promoções para poder ser vendida, pois sem estas promoções não obtém vendas significativas.

Deve-se então vender sempre o valor intrínseco do produto sem depender explicitamente e unicamente da redução de preços. Utilizando como ferramenta promocional centralizada em redução de custos, estamos focando apenas um subproduto e não o valor agregado e suas qualidades e diferenciais existentes.

O uso constante de ofertas de forma a identificá-las apenas como redução de preços aponta ao consumidor que a marca não possui um preço justo ou não vale o preço previsto.

Abaixo seguem 10 sugestões de promoções de vendas para serem utilizadas saindo da rotina, inovando suas estratégias e conquistando seus clientes:



1. Aniversário da Loja: Ofereça preços ou condições especiais por ocasião do aniversário de sua loja.

2. Aniversário do Cliente: Ofereça uma vantagem ou um desconto aos clientes que fizer aniversário no mês ou na semana ou mesmo no dia em que estão aniversariando.

3. Bexiga da Sorte: Coloque várias bexigas penduradas, contendo papeis com porcentagens de descontos. Na hora de pagar, o cliente estoura uma e ganha o respectivo desconto.

4. Clientes Diferenciados: Cadastre todos seus clientes e informe-os de suas promoções, convidando-os a tomar um drink, assistir a um show ou a retirar um brinde na sua loja.

5. Demonstrações: É através dela que o consumidor tem seu melhor contato com o produto. A demonstração busca diretamente os sentidos do consumidor. Envolve treinamento de promotores, demonstradores e distribuição de amostras, folhetos, etc.

6. Dia do Profissional: Praticamente todas as profissões são homenageadas em um dia do ano. Neste dia, ofereça condições especiais para atrair esses profissionais.

7. Fidelidade: Através de selos, tickets ou cartões de fidelidade, você acompanha a freqüência de compra de seus clientes. Após determinado número de vezes ou valor adquirido nas compras, você oferece uma unidade grátis ou outra vantagem.

8. Garantia: Ofereça garantia para os produtos que você vende. Mesmo que você comercialize artigos já garantidos pelo fabricante, o cliente terá mais confiança em comprar na sua loja.

9. Idade: Ofereça descontos ou ofertas especiais para os clientes que tenham determinada idade. Você pode estabelecer tanto uma idade mínima como uma idade máxima, ou até uma faixa entre elas.

10. Roleta da Sorte: Na hora de pagar o cliente gira uma roleta para tentar a sorte e ganhar uma vantagem adicional. Você pode colocar porcentagens de desconto, bônus para a próxima compra, brindes etc. 


Wagner Campos

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

MEUS NEGÓCIOS

Venho a alguns anos ouvindo em sala de aula, ou ao estar proferindo palestras, e por clientes de consultoria, entre outras, as seguintes perguntas: por que a grande maioria dos consultores opina no negócio dos outros e muitas vezes nunca possuiu algum? Você já teve algum negócio, alguma empresa, fora a de prestação de serviços em consultoria? Além de ter conhecimento e já ter tido a experiência de atuar em várias áreas como executivo, você, já foi empreendedor? Estas questões sempre me incomodaram. Embora eu as respondesse que o conhecimento, a experiência acumulada ao longo dos anos e os resultados positivos que alcancei me credenciavam para atuar como consultor ou que não era consultor por ter achado uma saída para o desemprego, sentia um certo desconforto.

No mês de outubro de 2002, ao ministrar uma aula num curso de pós-graduação, na disciplina “Gestão Estratégica”, ao abordar um determinado assunto, citei exemplos tomando como base a opinião de consultores, empresários, executivos e teóricos. Uma aluna-empresária, que no decorrer das aulas mostrou-se excelente, disse-me que não acreditava na atuação de “consultores empresariais, de marketing ou de negócios”. Perguntei-lhe porque e ela respondeu-me com a seguinte pergunta: o Sr. Já teve ou conhece algum consultor que já teve uma fábrica, uma loja, ou uma empresa qualquer, de sucesso, ou que pelo menos tenha “sobrevivido” bem por mais de dois anos e não tenha feito parte das estatísticas das empresas que morrem antes dos primeiros dois anos de existência? Ao responder-lhe que não e justificar o porque da minha atuação e de muitos outros consultores, esta, muito educadamente, completou: o Sr. vai me desculpar, não vou querer polemizar, mas continuo com o meu posicionamento. Tentei continuar com o assunto, mas percebi que seria inútil. A aluna-empresária continuava com seu posicionamento e afirmava que sabia de “histórias terríveis de serviços de consultoria” através de amigos, fornecedores etc. Ao perceber que não iria modificar seu ponto de vista, mesmo com depoimentos positivos de outros alunos (inclusive empresários) sobre serviços de consultoria, resolvi dar andamento à abordagem do conteúdo da disciplina. Terminamos a aula e ao me dirigir para casa não conseguia parar de pensar no que havia ocorrido. Em meio aos pensamentos, vinha a lembrança de conversas com meus colegas consultores que também já tinham ouvido várias vezes o mesmo ou questionamentos parecidos, das matérias/artigos que já tinha lido em revistas e jornais de credibilidade abordando o assunto etc.

Sabemos que ainda existe uma resistência muito grande ao trabalho de consultores por vários motivos.

Passado algum tempo, e após ter a consciência de que iria correr um grande risco, resolvi que iria empreender um outro negócio que não o de consultoria. Sabia que estava colocando “em jogo”, de certa forma, minha carreira de consultor e de professor universitário nas áreas de gestão empresarial e de marketing. Uma outra decisão foi a de não me afastar das salas de aula e das coordenações dos cursos de pós-graduação.

Depois de pesquisar muito, decidi que iria abrir uma loja de artigos para presente e decoração. Os fatores que mais pesaram na decisão: o setor apresentava bons e fortes indicativos, mais e bastante importantes oportunidades que ameaças, potencialidades superiores às fragilidades, maioria dos concorrentes vista como “commodity” pelos consumidores, relativa ameaça de novos entrantes, embora possa não parecer, um negócio difícil de “tocar” estratégica e operacionalmente, o desafio de não ter tido a experiência de atuar no setor e os indicativos de ser muito prazeroso.

Decidi também, no plano de negócio que elaborei, e já que arriscaria alto e com a aquiescência do “eu” consultor, que iria comprar um imóvel, ao invés de alugar, num shopping de bairro de classe média. Utilizei vários tipos de pesquisa até que encontrei o que queria.

Os planejamentos que elaborei, tanto o estratégico quanto o tático e o operacional foram implementados, passo a passo, seguido à risca e re-escrito quando necessário, tomando por base as oscilações e competitividade no mercado no que deveria ser alterado, nas estratégias e respectivas ações que deveriam ser implementadas, o que podia ser inovado etc.

No primeiro ano à frente do negócio trabalhei muito. Entre julho de 2003 e o mesmo mês de 2004 não perdia nada de vista e o controle que fazia era absurdamente rigoroso. Todo e qualquer detalhe era extremamente importante. Veja alguns exemplos:

Acompanhamento diário do ambiente competitivo, através de pesquisas primárias e secundárias, observando suas alterações e as influencias sobre o negócio

As negociações com os fornecedores de produtos e de serviços de transporte quanto aos preços, descontos, prazos para entrega e indenização/troca de avarias

Os custos e as despesas

Manutenção da loja

Preços praticados no mercado

Conferência rígida na recepção de produtos e serviços adquiridos

Compras: tendências, estatísticas, sazonalidade, níveis de consumo, níveis de estoque

Acompanhamento e avaliação sistemática das vendas da loja por fornecedor/produto, à vista e à prazo

Aplicação das ferramentas promocionais analisadas sobre todos os aspectos

Passados mais de dois anos da abertura e funcionamento da loja, o eu empresário e o eu consultor consolidamos todas as nossas iniciativas: nossa visão está em curso, nossa missão bem executada, nossos valores, nossas políticas internas e externas, nossos procedimentos estratégicos, táticos e operacionais etc. Fomos remunerados durante todo o tempo e um dos objetivos que estabelecemos foi o de abrir mais um ponto de venda em 3 (três) anos. Já temos condições para isso sem afetar o negócio existente.

Não vou ser hipócrita e afirmar que não erramos algumas vezes. Incorremos em alguns erros, mas, devido ao cuidado que tínhamos com tudo que planejávamos e realizávamos, eles foram poucos e corrigidos a tempo de não impactar ou inviabilizar o negócio.

Resumindo, o que não nos levou (o eu consultor e o eu empresário-lojista) a fazer parte das estatísticas das empresas que “morrem” antes dos dois primeiros anos de vida foram: o conhecimento, a competência, a responsabilidade, o comprometimento e o prazer de se estar fazendo o que gosta.


(Nildo Leite)

Consultor de Empresas, palestrante, coordenador e professor de cursos de pós-graduação e graduação em instituições de ensino em Salvador-Bahia nas áreas de Gestão Estratégica e Marketing. É mestrando em Marketing e Gestão Empresarial pela Universidade Internacional de Lisboa – Portugal, pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP), em Administração com ênfase em Recursos Humanos pela Universidade Estácio de Sá (UES-RJ) e em Estudos de Política e Estratégias Nacionais pela Escola Superior de Guerra (ESG/ADESG-BA).

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

RONALDO FENÔMENTO DEIXA A BOLA PARA BUSCAR O TÍTULO DE FENÔMENO PUBLICITÁRIO.

 Em um nível de popularidade comparável no Brasil apenas aos também mitológicos Pelé e Ayrton Senna, o jogador Ronaldo Luis Nazário de Lima, 34 anos de idade, anuncia oficialmente o fim da sua carreira nas quatro linhas nesta segunda-feira (14), em coletiva de imprensa prometida para o início da tarde.
Se foi um fenômeno nos gramados, Ronaldo também foi fenomenal nas jogadas, por assim dizer, de marketing. De origem humilde, mas articulado, logo no início mostrou habilidade nos contratos de patrocínio e na construção da sua imagem. A chegada precoce à Europa lhe garantiu acesso às sutilezas do universo mercadológico. Nesses 18 anos nos campos, Ronaldo amealhou uma fortuna pessoal estimada por especialistas em R$ 1 bilhão, a maior parte dela com marketing.
A Ambev foi a primeira marca a buscar associação com a imagem de Ronaldo, em 1994, antes da vitoriosa Copa dos EUA. O jogador nunca interrompeu o compromisso com a empresa de bebidas. As marcas Guaraná Antarctica e Brahma Chopp são as que exploram mais sua imagem em campanhas publicitárias. Com a Nike mantém contrato vitalício que lhe garante receita anual de cerca de R$ 14 milhões. Parte da receita é oriunda da venda da linha R9 ("R" de Ronaldo e 9, o número da sua camisa de jogo).
Mas o valor nunca foi admitido pela empresa de artigos esportivos e nem pelo craque, que vai se dedicar a partir de agora à direção da 9ine (lê-se naine), empresa de marketing esportivo que lançou no ano passado em sociedade com o grupo inglês WPP, negócio costurado de forma tripartite por Ronaldo, Sérgio Amado (presidente do grupo Ogilvy no Brasil) e Sir Martin Sorrell, controlador da holding de comunicação com base em Londres. A 9ine já está administrando a carreira/imagem do lutador brasileiro Anderson Silva, que ganhou em combate com Vitor Belfort o título mundial do UFC (Ultimate Fighting Championship).
Caso não decidisse parar, Ronaldo Fenômeno poderia ser prospect potencial da 9ine, já que sua imagem vinha sofrendo desgaste continuado. Afinal, um atleta não pode ficar obeso como ele e não render em campo o que uma marca como o Corinthians espera de retorno, sobretudo as cobranças dos patrocinadores que investem cerca de R$ 100 milhões por ano clube, grande parte deles atrelados à imagem de Ronaldo. Os valores dos contratos com a Neo Química, marca de genéricos da Hypermarcas, por exemplo, estão garantidos para 2011 ou no prazo estipulado de vencimento. Porém, caso o clube não consiga vitórias e títulos importantes na temporada, terão revisão orçamentária para 2012. Os contratos de imagem de Ronaldo são feitos separadamente.
Apesar do fim próximo de epílogo melancólico, Ronaldo já mostrou habilidade de marketing para o anúncio. Assim que anunciou sua saída, logo repercutida nas mídias sociais e pelos principais sites de notícias do mundo. Ronaldo é uma personalidade. Um fenômeno da publicidade.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO


O planejamento estratégico para uma campanha publicitária é tão importante quanto qualquer outra função em uma agência publicitária, pois permite uma avaliação contínua de ações presentes e futuras a serem tomadas. Este precisa ser bem elaborado, suas estratégias deverão estar muito bem delineadas, consistente com as determinações dos objetivos, e alternativas a serem avaliadas.
Alguns gestores ao contratar os publicitáriosacreditam que terão retorno imediato para solução de seus problemas, isso pode e não pode acontecer. Estes problemas podem ser a competitividade, a imagem da empresa, e as promoções de produtos. Sem dúvidas alguns desses problemas podem ser resolvidos imediatamente com a veiculação de propagandas em mídias direcionadas. Mas só com o planejamento estratégico que os problemas podem ser resolvidos de vez, ao invés das decisões meramente intuitivas e lotéricas que muitos gestores e alguns publicitários tem, o planejamento estabelece critérios, metas, objetivos e diretrizes que diminui os riscos. No planejamento estratégico não existem estratégias erradas, existem estratégias mal definidas e empresas pouco estudas.
Este é um processo abrangente que visa definir o que a empresa deveria tornar- se e como realizar melhor seus objetivos. Alguns especialistas argumentam que esse processo é lento, complexo e de difícil execução, pois o mercado muda instantaneamente e eles precisam utilizar um processo ágil, flexíveis e com rápida mudança, quase que on-line.
Mudanças rápidas estão acontecendo e as empresa precisam acompanhar essas mudanças, se renovando tecnologicamente, investindo em programa de qualidade, treinamentos e na comunicação, pois, os usuários finais que são os seus clientes estão cada vez mais exigentes quanto a preço, qualidade e atendimento. E os publicitários possuem ferramentas para fazer com que seu cliente se destaque em relação à concorrência.
O planejamento pode ser resumido em uma análise situacional do ambiente competitivo, estudo da situação da empresa no mercado municipal, regional e mundial, definição e conhecimento da missão da empresa, decisões sobre ações a serem realizadas e as metas melhor forma possível, otimizando resultados, ou seja trazendo lucratividade as empresa. Ele é usado na construção de uma carreira e até na vida pessoal.
O planejamento estratégico é composto por estratégias organizacionais,ou seja decisões que podem ser programadas e não programadas, onde forma de investir melhor, de criar novos produtos, treinamentos, alavancar novos mercados, fortalecer a imagem e outros, que geralmente, são assuntos pautados em reuniões entre os gestores e os publicitários.
Os publicitários elaborando um planos estratégico de marketing podem auxiliar as empresas nas transmissões de idéias ao público alvo, seja com o objetivo de provocar mais vendas, fixar uma marca, melhores atendimentos ou até mesmo fortalecer a imagem empresarial no ambiente interno e externo, pois possuem como premissa a necessidade de conhecer seus clientes, clientes de seus cliente,para resolver os problemas das empresas, e alcançarem os objetivos a que foram destinados.
Por fim, a necessidade do planejamento é claro nas empresas e todo publicitário precisa conhecer seu cliente e o mercado em que ele atua incluindo os concorrentes, os ambientes interno e externo da empresa, isso no próprio briefing se faz, mas precisa de técnicas, práticas e até boa vontade que se adquire fazendo.

(Cláudia Almeida)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

TENDÊNCIAS DO MARKETING PROMOCIONAL

 "No entender de 78% das empresas pesquisadas, a propaganda em mídia impressa e eletrônica já não é mais suficiente para promover ou vender um produto ou marca e 63% concordam que a tendência será destinar uma verba maior para as atividades promocionais. Quando perguntadas sobre a intenção da contratação de uma agência de propaganda para desenvolver suas ações promocionais, 70% dos entrevistados responderam que as agências de propaganda são especializadas apenas em campanhas publicitárias e 71% concorda que o custo da contratação de uma agência de propaganda para desenvolver ações promocionais encarece o processo.

As campanhas promocionais em geral apresentam melhor relação custo X benefício quando comparadas às campanhas de propaganda para 51% das empresas. A maioria delas (53%) considera também que a promoção é o melhor instrumento para atingir as classes C, D e E."

Esta é uma das conclusões da pesquisa AMPRO /IBOPE Inteligência a respeito do o comportamento e as tendências do marketing promocional no Brasil.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO MARKETING PESSOAL



Hoje em dia fala-se muito em marketing pessoal, considerado fundamental para qualquer pessoa se sair bem no mercado de trabalho. Mas, não se pode esquecer que além de promover a sua imagem dentro da empresa, o profissional deve mantê-la e para que isto aconteça, precisa usar a verdade para divulgar as suas competências técnico-profissionais.
Não adianta se utilizar de propaganda enganosa, colocando no currículo  coisas que não se saber fazer. É a regra do não basta dizer que sabe, é preciso saber fazer, pois uma hora isto vai ficar claro para todos. E uma das melhores formas de fazer marketing pessoal é através do autoconhecimento.
Um indivíduo que conhece seu comportamento, sua forma de pensar e agir, aprende a lidar muito melhor com suas limitações e qualidades, e isto facilita o seu relacionamento profissional.


DICAS PUBLICITÁRIOS DE ELITE:


1 - Seja responsável pela sua própria vida, carreira e desenvolvimento. Dessa forma, você sempre será reconhecida como alguém de muito valor agregado, uma pessoa que faz a diferença.

2 - Estude e acompanhe novas tendências e mudanças para não ficar para trás. Estamos todos indo ao encontro do o futuro, portanto não podemos perder o rumo, nem nos iludir com "miragens".

3 - Desenvolva capacidades e competências para melhorar seu desempenho pessoal. A nossa segurança, ou empregabilidade, depende da nossa produtividade e do potencial que temos como pessoas e profissionais.

4 - Invista em suas habilidades de comunicação e sociabilidade. Não adianta ser boa se ninguém a conhece ou se o seu trabalho não aparece. Precisamos saber ouvir tão bem quanto falamos, pois a comunicação é um caminho duplo.

5 - Pratique o “Kaizen”, a filosofia da melhoria constante e contínua baseada na aprendizagem vitalícia. A maior vantagem competitiva que temos é a capacidade de aprender melhor e mais rápido que os outros.

6 - Observe e pesquise tudo e todos. Mantenha os olhos abertos e a mente funcionando. Como diz um ditado ZEN: "Para a mente preparada, a oportunidade aparece."

7 - Acima de tudo, mantenha-se leve, flexível e adaptável. A vida é feita de mudanças constantes e precisamos aprender a acompanha-las e respeita-las. "A maior obra de arte é saber transformar a si mesmo, eternamente..."
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